11.23.2008

Music...mix the people



O efeito que a música ou a ausência da mesma têm é inegável.
Mas o que acontece no nosso mindware quando nos sujeitamos (ou somos expostos) á musica?
Tem existido milhentos debates sobre a influência que a musica (alegadamente) tem no comportamento do nosso dínamo activo.

Durante este tempo de ausência blogistica experimentei de forma massiva diferentes tipos de música.
A experiência resumiu-se a ouvir durante seis horas seguidas cada um dos diferentes estilos de musica e simultaneamente , pintar, fotomanipular ou simplesmente escrever todos os sinais recebidos pela minha mente que descrevessem o interface musica/cérebro/momento/tunel de realidade. Para além de mim , existiram mais 2 cobaias (humanas) :) nesta experiência.

A conclusão a que cheguei foi subjectiva.

Existem três factores a ter em conta:

1. O sinal emitido (tipo de música)
2. As propriedades do sinal
- Tempo de exposição
- Volume da exposição
- Frequência com que se é exposto
3.Antena receptora (o individuo que ouve)
- o seu estado mental no momento
- os seus tuneis de realidade
- as circunstancias em que ouve

Apenas considerando todos esses factores poderemos chegar a uma conclusão minima,emte satisfatoria, e mesmo assim demasiado abstracta.

Considerando todos estes factores podemos concluir que a musica e tudo o que a mesma engloba ( as letras, os musicos em si), por depender de uma multitude de factores é o exemplo perfeito e extremamente notório de como quem fomos, quem somos e quem queremos ser molda tudo o que está á nossa volta, constantemente e de forma extrema.

Tuneis de realidade (parte2)



Falemos agora da PMCI ( programação mental casualmente induzida), mais especificamente do pólo negativo.


Considerando da mesma forma o indivíduo A. Imaginemos um segundo caminho, uma escolha diferente por parte do indivíduo.


Ele continua no emprego, por mais dez anos, a monotonia instala-se, existindo ausência de impeto, de "aceleração acelerada". O individuo A cai na estagnação, torna-se sedentário. O impacto no sistema operativo cerebral, mais concretamente na execução do mesmo é silenciosamente devastador. As rotinas mentais diárias são as mesmas, o que irá no campo fisico-cortex, criar uma inflexibilidade cada vez maior face a adaptações de diferentes tuneis mentais, os mesmos não irão mudar, e á medida que o tempo passa, o facto do indivíduo A se manter no mesmo tunel de realidade irá afectar o poder de análise do mesmo face a novas situações tanto no "input" laboral, quanto no "input" sentimental; pois estará cada vez menos susceptivel a evoluir, logo "morrerá" em todas as suas rotinas programáticas. Devido á afectação mental interna, o feedback que o individuo demonstra perante as condições socio-económicas que o envolvem, irá ser cada vez mais fraco, menos "pronto" na resposta perante exigencias externas desse mesmo ambiente socio-económico. A posição do individuo A nesse ambiente irá decrescer cada vez mais, devido precisamente á falta de movimento, até o mesmo se tornar um ser acéfalo, burro e comportamentalmente abjecto, incluindo-o e lidando com a ultima desgraça - a queda e desfalecimento do estado de graça existencial.


Em conclusão, cabe-nos a nós saber auto-programarmos os nossos sistemas operativos, de forma a atingirmos o sucesso pretendido, qualquer que seja a nossa definição pessoal de "sucesso". Podemos também escolher em que tipo de ambiente estamos integrados, se num ambiente onde tudo o que nos rodeia está em permanente movimento e inercia, se preferimos aquele em que nada muda, onde a médio-longo prazo iremos cegar-nos com falsas sernsações de segurança.

Penso que num mundo onde nada muda, não existe segurança, apenas fantasia, pois quando nada muda durante muito tempo, apenas significa que quando a mudança chegar, será avassaladora e extremamente fascista, envolvendo em caos aqueles que não estão preparados, que estagnaram.


Sejam inteligentes, e adaptem-se. criem infinitos tuneis de realidade e saltem de uns para outros sem qualquer tipo de problema ou custo.


"Preocupem-se menos e pensem mais - Combatam a escassez de Q.I."


- Robert Anton Wilson

Tuneis de realidade (parte1)


Como robert anton wilson disse, existem diversos tuneis
de realidade, querendo com isto dizer que existem diversas
formas, consoante o individuo, de interpretar a realidade que
o rodeia.
Subjectvidade é a palavra que se melhor se aplica á análise que
aqui aplico.
Mediante a nossa condição social, psicológica, fisica
e se estamos ou não sujeitos a influências externas (psicotropicos, pressões psico-emocionais),
a forma de interpretarmos o que nos rodeia pode variar.
Penso que é de conhecimento intrinseco e comum que o mesmo indivíduo, pode
numa fracção de segundos mudar a sua forma de apreciar a realidade que o rodeia.
Criemos um exemplo ilustrativo (neste post, apenas iremos abordar o primeiro ramo de programações mentais,
a programação positiva/constructiva, sendo os outros abordados em entradas posteriores).

Chamemos á pessoa deste exemplo Individuo A.

O indivíduo A tem um emprego normalissimo, já á 2 anos; considerando a
moldura temporal, podemos esperar habituação comportamental criada por uma rotina de
dois anos no mesmo trabalho. Hoje o individuo A no entanto, recebeu uma proposta aliante por parte de uma empresa
diferente, proposta essa que inclui uma remuneraçao mais elevada...
O sujeito A irá sentir-se profissionalmente "desejado" e "reconhecido". Esse reconhecimento
das suas capacidades profissionais irá gerar no individuo, um sentimento de optimismo face á
pessoa em que se tornou, cimentando na psique do mesmo a convicção de que conseguirá tornar-se
ainda melhor. O indivíduo A acabou de autogerar um codigo de autoconduta inercial.
Com o objectivo de se melhorar, o individuo irá provavélmente optar por terminar o curso que
nunca concluiu, ou «tirar» o mestrado...
Aqui ja nos encontramos no ramo da programação mental casualmente induzida.
A PMCI ( programação mental casualmente induzida ) tem 2 pólos - o positivo e o negativo.

O sujeito sentiu-se por factores externos «motivado», causando no mesmo uma reacção que alinhou
o «polo positivo» do seu comportamento sujeitando-o a uma inércia comportamental ascendente -
ele pondera aumentar as suas qualificações, investir em si próprio (como acima referido).
Acabámos de presenciar uma mudança nas rotinas do «programa operativo» que o rege, que determina as suas acções.
A partir deste ponto , o individuo A, irá começar a frequentar meios euruditos (faculdade, instituto) causando uma alteração
de magnitude semelhante á primeira (quando o individuo A decidiu investir em si mesmo), mas
agora noutras rotinas comportamentais.
Com a ingressão do individuo num universo académico, onde a análise, a lógica e metodos de verificação de verassidade
de permissas, o seu intelecto irá alterar-se, assim como a forma de interpretar o que o rodeia irá sofrer alterações
significativas, bem como o seu túnel de realidade...

É obvio que o que analisámos não pode ser atribuido apenas á PCMI positiva,
temos que considerar a capacidade do «sistema operativo» do individuo aceitar
essa programação. Tal como num sistema informático, existem programações ( no nosso caso psicobiológicas) nativas
- tudo o que compreende a estrutura psicológica do individuo e respectivos programas pré-embutidos - que admitem mais facilmente «codigos-fonte» ou programas
externos; e mediante as escolhas, os individuos que são mais facilmente programáveis revelam uma taxa de sobreviencia social e emocional mais elevada.
A capacidade do indivíduo auto-programar o «polo positivo» do seu sistema operativo quer aceitação de PMCI ou do desenvolvimento de novas rotinas mais desejaveise eficazes
que as nativas revela uma capacidade de adaptação e adopção de diferentes tuneis de realidade, "saltando" de tunel em tunel, conforme as exigências circunstânciais, do meio
ambiente envolvente ou mediante as pessoas que nos rodeiam,com quem queremos comunicar ou não...

Numa programação «positiva» e «constructiva» cujo objectivo último é o auto-desenvolvimento, iremos programar "tudo" através da criação de mini-rotinas, gerando
uma inércia de acontecimentos propensos aos objectivos que implementámos no nosso sistema operativo biológico, "forçando" e condicionando todas as nossas acções e
decisões, de forma a atingir a directriz operativa principal que no nosso sistema auto-inserimos

(fim da parte I )

A Toca do Coelho

Certamente que todos ja leram ou tomaram conhecimento do imortal conto de Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas.


Á superficie o conto tem uma abordagem puramente lúdica, e destinado a um target bem definido, o target infanto-juvenil. O texto pode ser usado de outra forma, como analogia, uma vez que o conto está recheado de simbolismos. Um dos primeiros casos em que o texto foi utilizado como analogias e como alvo de referencias directas foi na triologia de ficção cientifica "The Matrix",comum dos personagens (Morpheus) a fazer referencias directas "á toca do coelho", na altura em que Neo tem á sua frente dois comprimidos...


Pessoalmente utilizo a metafora do conto como nota introdutória neste blog, acerca de onde a toca do coelho nos pode levar.





Porei aqui alguns links e falarei acerca de alguns topicos interessantes,como a autoprogramação cerebral atraves de rotinas comportamentais, e como através da PNL(programaçao neurolinguistica) conseguimos reprogramar certas caracteristicas da pessoa alvo durante dialogos que temos com a pessoa em questão. Falaremos também de engenheria social e de pensamento filosófico aplicado ao mundo "real", entre outros tópicos que considero interessantes.

ate lá



Certamente que todos ja leram ou tomaram conhecimento do imortal conto de Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas.


Á superficie o conto tem uma abordagem puramente lúdica, e destinado a um target bem definido, o target infanto-juvenil. O texto pode ser usado de outra forma, como analogia, uma vez que o conto está recheado de simbolismos. Um dos primeiros casos em que o texto foi utilizado como analogias e como alvo de referencias directas foi na triologia de ficção cientifica "The Matrix",comum dos personagens (Morpheus) a fazer referencias directas "á toca do coelho", na altura em que Neo tem á sua frente dois comprimidos...


Pessoalmente utilizo a metafora do conto como nota introdutória neste blog, acerca de onde a toca do coelho nos pode levar.





Porei aqui alguns links e falarei acerca de alguns topicos interessantes,como a autoprogramação cerebral atraves de rotinas comportamentais, e como através da PNL(programaçao neurolinguistica) conseguimos reprogramar certas caracteristicas da pessoa alvo durante dialogos que temos com a pessoa em questão. Falaremos também de engenheria social e de pensamento filosófico aplicado ao mundo "real", entre outros tópicos que considero interessantes.
até lá


PSR J1748-2446ad